PRINCIPAIS ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA INSPEÇÃO PREDIAL

PRINCIPAIS ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA INSPEÇÃO PREDIAL
Ao realizar um laudo de Inspeção Predial a EPB Engenharia utiliza um método dividido por 9 etapas. Abaixo deixamos de uma forma didática o passo a passo de cada uma destas etapas:

1ª ETAPA: Levantamento de dados e documentos da edificação: administrativos, técnicos, de manutenção e operação, AVCB, IPTU, histórico acidentes.
2ª ETAPA: Entrevista com gestor ou síndico para averiguação de informações sobre o uso da edificação, histórico de reforma e manutenção, dentre outras intervenções ocorridas.

3ª ETAPA: Realização de vistorias na edificação, realizadas com equipe multidisciplinar ou não, dependendo do tipo de prédio e da complexidade dos sistemas construtivos existentes.
O número de profissionais envolvidos na Inspeção Predial e a complexidade da edi-
ficação definem o nível de inspeção a ser realizada.

4ª ETAPA: Classificação das deficiências constatadas nas vistorias, por sistema
construtivo, conforme a sua origem.
Essas podem ser classificadas em:
1 Anomalias construtivas ou endógenas (quando relacionadas aos problemas da
construção ou projeto do prédio);
2 Anomalias funcionais (quando relacionadas à perda de funcionalidade por final de vida útil – envelhecimento natural);
3 Falhas de uso e manutenção (quando relacionadas à perda precoce de desempenho por deficiências no uso e nas atividades de manutenção periódicas).
Todas as deficiências são cadastradas por fotografias que devem constar no Laudo de Inspeção Predial.

5ª ETAPA: Classificações dos problemas (anomalias e falhas), de acordo com grau de prioridade, conforme estabelecido em norma, considerando os fatores de conservação, as rotinas de manutenção previstas, os agentes de deterioração precoce, a depreciação, os riscos à saúde, a segurança, a funcionalidade e o comprometimento de vida útil.

6ª ETAPA: Elaboração de lista de prioridades técnicas, conforme a classificação de prioridade de cada problema constatado. Essa lista é ordenada do mais crítico ao
menos crítico.
7ª ETAPA: Elaboração de recomendações ou orientações técnicas para a solução dos problemas constatados. Essas orientações podem estar relacionadas à adequação do plano de manutenção ou a reparos e reformas para a solução de anomalias.
8ª ETAPA: Avaliação da qualidade de manutenção, conforme estabelecido em norma.
Resumidamente, para essa classificação, consideram-se as falhas constatadas na
edificação, as rotinas, a execução das atividades de manutenção e as taxas de sucesso, dentre outros aspectos.
9ª ETAPA: Avaliação do Uso da Edificação. Pode ser classificado em regular ou irre-
gular. Observam-se as condições originais da edificação e seus sistemas construtivos, além de limites de utilização e suas formas. 


Epb Engenharia e Inspeções. 





IBAPE

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